Barrica no palco e pequena Michelle na platéia

 Terça-feira, dia chuvoso e frio na cidade de Santa Cecília na região serrana de Santa Catarina. Era 15h, e a Palhaça Barrica entrou no palco para viver suas aventuras em busca da praia.

Na plateia, alunos e alunas de escolas do interior da cidade, que foram trazidos para participar da apresentação comemorativa ao mês das crianças.

A apresentação fluiu com a história da palhaça e a interação das crianças. No final do espetáculo formou-se uma imensa fila de crianças a espera de um autógrafo e um abraço da Barrica. 

Foi uma tarde especial por inúmeros motivos, entre eles estar novamente nos palcos depois da pandemia, poder circular com o espetáculo e reencontrar o público de forma tão calorosa. Mas um detalhe deixou a tarde mais mágica e significativa para a atriz, Michelle Silveira da Silva.

Michelle passou sua infância no interior da cidade de São Sepé, no interior do Rio Grande do Sul. Na infância, poucas vezes teve acesso a arte, e uma das poucas foi através de apresentações na sua escola. Então, hoje, depois de tanto tempo poder apresentar-se para um público que tem pouco acesso e que vai levar no coração e na memória essa experiência com a palhaça, é uma grande realização como artista. 

Essa apresentação cumpriu com o objetivo do programa que a viabiliza Programa de Integração e Descentralização da Cultura, do estado de Santa Catarina, pois teve a oportunidade de ser apresentado para um público que não tem acesso a arte com a frequência que deveria. 

Então, foi como se a pequena Michelle, lá do interior de São Sepé, estivesse na plateia da Barrica, e que mágica é essa que a arte, o teatro e a palhaçaria são capazes de provocar.






* Circulação do espetáculo Barrica Poráguabaixo viabilizada com recursos do Programa de Integração e Descentralização da Cultura, Fundação Catarinense de Cultura e Estado de Santa Catarina.

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